Pois é... Meu marido e eu demoramos para ir assistir "La La Land". O filme já está quase saindo de cartaz!
É que eu não sou assim muito fã de musicais, daí a minha resistência.
É que, não faz muitos anos, os filmes musicais não tinham legendas nas músicas... Oras! Se os diálogos na maior parte do filme são em forma de músicas, quem não entende bem o inglês fica sem entender nada do filme, certo?
Mas, graças a Deus, as coisas mudaram e os pobres mortais "sem inglês" agora tem legendas para ajudar ...haha.
Fomos assistir "La La Land" somente ontem, e não foi pela polêmica na entrega do Oscar... Meu marido já queria ver mesmo antes do filme estrear, pois tinha visto em um programa de TV, falando do histórico de dedicação dos atores, que aprenderam a dançar, cantar e até tocar piano!! Somente para atuar neste filme.
E eu acabei me surpreendendo.
Se você também não é tão fã de musicais, pode ir ver este sem medo, pois este não é daqueles musicais que tem mais músicas que diálogos. Inclusive as músicas e danças tem todo sentido nos momentos que acontecem. Além de ter legenda ...haha.
É um filme feliz! Sobre perseverar na busca de realização dos seus sonhos.
É um filme leve, daqueles que fazem a gente sair do cinema tipo "Love Is In The Air"**
E digo novamente: é um filme feliz! Apesar do final inesperado.
**Para quem não sabe, "Love Is In The Air" é uma música do John Paul Young de 1977, mas que fez parte da trilha do filme "Vem Dançar Comigo" de 1992.
Quando o filme estava nos cinemas, meu irmão foi assistir e recomendou falando:
-É um filme tão gostoso, tão legal, tão levinho! A gente sai do cinema assim... tipo........... Love Is In The Air!
Daí essa expressão ficou entre nós, e acho que tem tudo a ver ...hahaha.
Foi um dos melhores lançamentos de 2016! O filme abre com uma impressionante sequência em uma rodovia em direção a Los Angeles. La La Land é um filme essencialmente sensorial. A história é quase uma desculpa para reconstruir a magia dos musicais. Ryan Gosling (Ryan do óptimo Blade Runner 2049 ) e Emma Stone tornam toda essa construção fluida, ambos desempenhando um dos melhores papeis de suas carreiras. Não só através de suas movimentações nas quais cada passada parece ter sido milimetricamente estudada, tornando até o flutuar algo orgânico, como na forma que se entregam a seus personagens. Mesmo nos silêncios conseguimos sentir ambos, de tal maneira que ganham vida diante de nossos olhos, nos fazendo sentir suas dores, alegrias, tornando seus sonhos os nossos. Acompanhar esse casal é se deixar entregar a uma espiral de emoções, que nos remetem aquele grande amor que todos vivemos. A música ainda faz o máximo para aproveitar a voz de ambos, levando em conta suas limitações, sem exagerar ao ponto de pedir mais do que eles poderiam realizar.
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